Bispos

Dom José Medeiros Leite

Nascimento: 16.11.1898 (Mossoró-RN)
Ordenação Sacerdotal: 29.05.1924
Nomeação Episcopal: 24.08.1945
Posse: 08.12.1945
Falecimento: 06.03.1977
Lema: Lux et Vita (Luz e Vida)
Brasão:


Dom Antônio Carlos Mesquita

Nascimento: 13.10.1923 (Itapecerica-MG)
Ordenação Sacerdotal: 08.12.1947
Nomeação Episcopal: 08.04.1974
Posse: 14.07.1974
Falecimento: 19.12.2005
Lema: Elegit Servum Suum (Eleito Servo do Senhor)
Brasão:


 Dom Francisco Barroso Filho

Nascimento: 08.10.1928 (Ouro Preto-MG)
Ordenação Sacerdotal: 01.12.1957
Nomeação Episcopal: 19.03.1984
Posse: 25.03.1984
Tornou-se Bispo Emérito: 20.10.2004
Lema: In unitatem fidei (Na Unidade da Fé)
Brasão:

Escudo: Terciado em pala. O primeiro e terceiro campos de vermelho. Pala de ouro carregada de cruz de preto.

Lema: “In unitatem fidei” (Para a unidade da Fé).

Contéudo: A cruz simboliza a fé, a cuja unidade todos devemos chegar, conforme diz São Paulo (Ef 4, 13). O vermelho traduz o anseio do Bispo em realizar essa unidade, sobretudo com seus padres e diocesanos; também com os irmãos na hierarquia e, num sentido mais ecumênico, com os que se acham fora do Corpo Místico de Cristo. O ouro e o preto fazem alusão a Ouro Preto, onde nasceu e paroquiava na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.


Dom Jesus Rocha

Nascimento: 15.10.1939 (Diamantina – MG)
Ordenação Sacerdotal: 01.01.1966
Nomeação Episcopal: 26.02.1994
Posse: 22.12.2004
Falecimento: 13.07.2006
Lema: Mitis et humilis (Manso e Humilde)
Brasão:


Dom Miguel Angelo Freitas Ribeiro

Nascimento: 26.11.1958 (Itaguara-MG)
Ordenação Sacerdotal: 11.01.1986
Nomeação Episcopal: 31.03.2001
Posse: 06.12.2007
Lema: Deus providebit (Deus Proverá)
Brasão:

Escudo: Escudo português primitivo, partido em dois campos, com pala em ouro. Campo direito em goles (vermelho), com três estrelas em ouro, sobre o centro, dispostas em triângulo, sendo que a primeira, entre a base inferior do cantão direito do chefe e o flanco direito; a segunda, à altura média do centro do cantão do coração e o mesmo flanco, e a terceira, na altura da base do cantão direito do extremo. Campo esquerdo em blau (azul), com a flor-de-lis, cercada de sete estrelas, que se inscrevem em semicírculo na base inferior. A pétala central da flor-de-lis se desenvolve em cruz pátea com base afilada, com resplendores partindo do centro da cruz, sendo que os centrais da parte inferior são maiores. Tudo em ouro.

Insígnias: chapéu prelatício, com três fileiras de orlas, de sinople (verde). Cruz em ouro sustenta o escudo como estandarte.

Lema: “Deus providebit” (Tradução do Latim: Deus Proverá)

Comentários: A figura honorífica do escudo simboliza a própria Igreja, nascida do amor da Santíssima Trindade manifestado no mistério da encarnação do Verbo. O vermelho da divindade, unido ao azul da humanidade de Cristo, que, pelo Espírito (ouro da pala), nos revela os desígnios do Pai. A pala, em ouro, recorda ainda as Minas Gerais, terra de minhas origens.

No campo direito, em goles (vermelho), as três estrelas lembram o mistério de Nazaré; da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, trindade da terra inserida no amor (vermelho) da Santíssima Trindade. Mistério de obediência e silêncio, onde, no trabalho, Jesus e Maria obedecem a José, o menor dos três. A estrela superior representa Cristo; a inferior, São José.

No campo esquerdo, em blau (azul), das fontes da Redenção, a flor-de-lis recorda a Virgem Imaculada, mãe do Verbo Encarnado simbolizado pela cruz que brota da pétala central. As sete estrelas lembram a Mãe das Dores ao pé da cruz, (padroeira de Itaguara, minha terra natal), e Mãe da Consolação (padroeira diocesana de Tocantinópolis, minha primeira diocese). A cruz cercada de raios é a cruz gloriosa do Ressuscitado, de cujo centro (Coração de Jesus) brotam dois raios maiores, água e sangue do Batismo e da Eucaristia; nascimento e vida da Igreja.

Missão do Bispo, recebida de Cristo, é, como em Nazaré, na obediência e comunhão eclesial, ser sinal de Cristo-cabeça em sua diocese e prover o crescimento da Igreja, povo de Deus, fazendo-a nascer e viver por Cristo, com Cristo e em Cristo, na força do Espírito, para o louvor do Pai.

Para não arrefecer no caminho, coloco-me sob a proteção da Santíssima Virgem e de São José, de modo a viver a caridade, se preciso for, até a cruz, em favor do rebanho.

O chapéu prelatício com as doze borlas significa a missão apostólica a serviço do Reino. A cruz de Cristo sustenta o brasão, com báculo de pastor.

O lema, tirado de Gn 22,8a, “Deus providebit” – Deus proverá – da história de Abraão, chamado a longes terras, certamente se aplica também a São José e a Maria, como lembra a Carta aos Hebreus, no elogio aos antepassados (Hb 11). Lema pessoal ao colocar-me sob o desígnio da Providência no ministério a que sou chamado; é a memória, ainda, dos filhos de Dom Orione, a quem foi, no início, entregue o cuidado da Igreja Particular de Tocantinópolis, minha primeira diocese.