No Encerramento do Ano do Laicato
Na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, se encerra o Ano do Laicato, convocado pela CNBB. Encerra-se o ano celebrativo, mas continua a missão. Se este ano serviu a um melhor despertar do compromisso dos leigos para a ação pastoral na Igreja, como “sal da terra e luz do mundo” (cf. Mt 5,13-16), bendito seja Deus! Foram lançadas as sementes, muita coisa foi publicada nos diversos meios de comunicação e. outras ainda o serão.
O compromisso cristão nasce do Batismo. Por ele recebemos a “adoção filial”, participando da santidade de Deus, que nos faz santos em Cristo, pelo Espirito Santo (cf. Rm 8,15). No Batismo estão as raízes e toda santidade cristã.
Antes de sua ordenação diaconal, todos os clérigos foram leigos, na dignidade comum de batizados, feitos participantes do tríplice múnus do Senhor, Sacerdote, Profeta e Rei-pastor. O ministério ordenado está a serviço do povo de Deus, da construção do Reino, da salvação eterna de toda a humanidade, chamada à glória da ressureição e à perfeita união com Deus.
Derivada do Batismo, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, a santidade cristã floresceu sempre, tanto entre leigos – e aqui se incluem os leigos consagrados na vida religiosa ou nas famílias seculares – como entre diáconos e sacerdotes. Homens e mulheres, adultos, jovens e crianças de todas as profissões dignas, casados, solteiros ou viúvos fazem o coro dos santos na Igreja da terra, do Purgatório ou do Céu. Cada um, com sua história de lutas e fidelidade à vocação a que Deus os chamou.
Um dos sinais mais claros da eficácia da evangelização em nossas comunidades é, sem dúvida, o compromisso e a participação dos leigos, “Igreja no coração do mundo e mundo no coração da Igreja” (cf. DA,210), na feliz expressão do Papa. Leigos testemunhando os valores do Evangelho, no campo da economia, da política, nos esportes, na educação, nas famílias e em todos os lugares onde estiverem, com “alegria e esperança” (GS,1), trabalhando na obra do Reino de Cristo, na vivencia do mandamento do amor que transforma as relações pessoais, semeia a justiça e constrói a paz.
O Concílio Vaticano II consagrou todo um documento à vida e ao ministério dos leigos (Decreto Apostolicam Actuositatem) e, vinte anos após, São João Paulo II escreveu magnífica exortação (Christifidelis Laici), trazendo novas luzes sobre o tema.
O Papa Francisco ainda nos exorta a todos: “Saí para evangelizar, a Igreja clama por vós! Sair para ir ao encontro do outro, o que atrai e une em Cristo Jesus”. Que, ao encerrar o Ano do Laicato, também nos tenham sido abertas novas perspectivas. Agradeçamos a Deus, cada dia, pelo testemunho dos leigos nas CEBs, pastorais, movimentos, associações e serviços, e, pelo testemunho silencioso daqueles que, sem estarem agregados a um trabalho apostólico específico, exercem seu apostolado cotidiano na oração e na oferta de si mesmos, dos seus sofrimentos e alegrias, completando “o que falta às tribulações de Cristo em seu corpo que é a Igreja” (Cl 1,24).
Dom Miguel Angelo Freitas Ribeiro, Bispo diocesano.
é muito gratificante pra nós que assumimos nosso batismo,com fé e perseverante em todas situaçoes,nunca esmorecendo,,Quem assume seu batismo ,está disposto pelo que der e vier,caminhando co fé,sendo luz e sal, na caminhada proposta porEle,que assumiu tudo por todos.Orando ,aprendendo com os erros e perseverando na pratica do bem a todos ,o mal a ninguem,a exemplo de São Joao Bosco,padroeiro do leigo e leiga de fé,confiando na proteção da Santissima Virgem Maria,auxiliadora dos cristãos.Assim seja.