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SEMINÁRIO DE IGREJA E BENS CULTURAIS REFLETE PRESERVAÇÃO E RIQUEZA ARTÍSTICA DO REGIONAL LESTE 2

Dom Miguel (terceiro da esquerda para a direita) recebe convidados durante mesa temática

O 5º Seminário Igreja e Bens Culturais, realizado na PUC Minas, em Belo Horizonte, discutiu a preservação e a importância do patrimônio artístico da Igreja mineira e capixaba, que compõem o Regional Leste 2 da CNBB. A atividade, realizada de 22 a 25 de outubro, teve a presença do bispo da Diocese de Oliveira e presidente da Comissão dos Bens Culturais do regional, Dom Miguel Angelo Freitas Ribeiro. Junto dele, representando a diocese, participaram Pe. Diovany Roquim Amaral, o arquiteto Alisson Silveira Souza e representantes da Secretaria de Cultura de Perdões: Olinda, Guilherme e Márcia.

A preocupação com a conservação dos bens culturais incluiu estudos sobre regimentos de comissões, a captação de recursos e a utilização dos mesmos como instrumentos de evangelização. Os temas permearam mesas temáticas, que contaram com a participação dos representantes de várias dioceses. O seminário reuniu bispos, padres, religiosos e religiosas, arquitetos, arquivistas, bibliotecários, restauradores, pesquisadores e estudantes.

Para Dom Miguel, discutir a preservação é uma forma de conscientizar a Igreja não só para o que já foi produzido, mas também para as novas obras. Ele reafirmou o valor dos bens e o destaque do Regional como um dos principais detentores de obras de grande valor artístico para a Igreja e sociedade.

O grupo de participantes do Seminário foi composto de bispos, padres, religiosos e leigos com atuação na área cultural

“Igreja e bens culturais são parceiras. A Igreja em Minas, mais que isso, tem o maior acervo de bens culturais do país. E é muito importante que as comunidades despertem para o sentido da preservação. Mesmo porque, para nós Cristãos, para a Igreja Católica, a arte está também a serviço da evangelização. E ela deve traduzir o belo, que é o próprio Jesus, que é o sinal, o sacramento maior da beleza de Deus na sua encarnação – o Verbo encarnado. Ao celebrar também a sua liturgia, a Igreja foi se cercando de arte, pintura, escultura, tecidos, tantas coisas… arquitetura. Mas tudo em vista da Boa Nova”, explicou.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB e bispo coadjutor de Montes Claros, Dom João Justino de Medeiros, segue a mesma linha e ainda lembra que a preservação inclui parcerias com outras instituições no sentido de dar uma contribuição para com a sociedade.

“Foram criados para o culto, a liturgia, a evangelização, a educação da fé, o ensino. Quando tombados ou recolhidos em museus eles não perdem o seu sentido primeiro. A Igreja se preocupa em promover o conhecimento, a conservação, a valorização cultural e pastoral dos seus bens culturais materiais e imateriais”, destacou.

O Seminário contou ainda com visitas guiadas ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo/MG e à Matriz Paroquial Sagrada Família, em Ouro Branco (MG).

Texto: Vinícius Borges
Com informações do site da CNBB Leste 2
Fotos: Pe. Diovany Roquim

 

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